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Coordenadoria de Defesa Agropecuária no Brasil

Postado em 30/11/2023 às 08h52 | Por Assessoria de Comunicação CDA

A participação técnica da Defesa Agropecuária em eventos pelo Brasil

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) continua atuando em diversas partes do país. São participações em congressos, palestras e apresentações em eventos relacionados às sanidades animal e vegetal e demais atividades que visam o aprimoramento de quem defende a sustentabilidade do agronegócio paulista.

Em novembro a Defesa esteve em:

PorkExpo LATAM

Aconteceu em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 7 e 9, o XI Congresso  Latino Americano de Suinocultura (PorkExpo) e estiveram presentes, representando a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) os médicos-veterinários Eduardo Fioratti e Artur Felício, este, como gerente do Programa Estadual de Sanidade dos Suídeos (PESS).

“Na ocasião, foi apresentado trabalho cientifico de um relato de caso de alta mortalidade em suínos atendido pelo escritório da Regional de Tupã da Defesa Agropecuária”, comenta Artur.

“Além disso, foi um evento importante para atualização dos veterinários participantes e para estabelecermos contatos e fortalecermos o network da CDA junto aos outros órgãos de Defesa de outros estados. O Congresso também é a oportunidade de conhecer produtores rurais e suinocultores de varias regiões do pais, bem como assistir importantes apresentações de grandes especialistas em vários temas relacionados à suinocultura”, acrescenta o gerente.

XXIII Congresso Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) esteve, entre os dias 24 e 26 de novembro, no XXIII Congresso Brasileiro de Apicultura e IX Congresso Brasileiro de Meliponicultura, que aconteceu em Brasília. Na ocasião, representaram a CDA as médicas-veterinárias Renata Taveira e Maria Carolina Guido, gerente e gerente substituta do Programa Estadual de Sanidade das Abelhas (PESAb).

Durante os três dias de atividades, o congresso ofereceu aos participantes, minicursos, apresentações de trabalhos científicos, palestras e mesas redondas com informações valiosas para os criadores de abelhas.

“O evento proporcionou uma grande interação entre a academia, os serviços oficiais e os produtores”, comemora Maria Carolina.

“Um ponto de destaque em todos os discursos, desde a abertura até o encerramento do evento, foi a importância dos cadastros dos criadores de abelhas e a regularização das criações, seja de abelhas africanizadas, Apis melífera, ou abelhas nativas, para que possam ter direito à políticas públicas de impacto para a cadeia produtiva”, pontua Renata Taveira, que ao lado de Maria Carolina, faz parte da Comissão Técnico Científica (CTC), da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA).

Na ocasião, Maria Carolina e Renata apresentaram trabalho científico em formato de Banner intitulado “Vigilância Ativa para doenças das abelhas no Estado de São Paulo”. “Expor para os produtores o resultado do trabalho realizado pela Defesa Agropecuária é muito gratificante, é a transparência das ações do Serviço Oficial de São Paulo trabalhando em benefício dos apicultores e meliponicultores” relata Maria Carolina.

Dentre as palestras, Renata Taveira abordou questões do Selo Arte em mesa redonda que tratou do “Registro de estabelecimentos junto aos órgãos de inspeção”. Já Maria Carolina, versou sobre “Doenças de Notificação Obrigatória para abelhas”.

“Ficou claro durante o evento que os produtores estão procurando a regularização do comércio dos produtos das abelhas. Isso pode ser observado pela presença maciça de interessados e pelas várias perguntas que foram esclarecidas durante a mesa redonda realizada sobre esse assunto”, disse Renata Taveira.

Destaca-se também a grande troca de informações entre profissionais de nove órgãos estaduais de Defesa Agropecuária e do Governo Federal, representado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Estiveram presentes representantes do Amapá (AP), Bahia (BA), Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Sul (RS), São Paulo (SP) e Tocantins (TO).

“A troca de experiências e o depoimento dos colegas resultou em aprimoramento e padronização das ações referentes às atividades do Programa Nacional de Saúde das Abelhas (PNSAb) realizadas pelos estados”, encerra Maria Carolina.

Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA)

Luiz Henrique Barrochelo, coordenador da CDA, e Erika Ramos Mello, Diretora do Departamento de Trânsito e Análise de Riscos (DETRAR), participaram, entre os dias 29 e 30 de novembro, da Reunião sobre Rastreabilidade Bovina organizada pelo Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA) em Belo Horizonte/MG.

A reunião, realizada na sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), além de representantes das Defesas Agropecuárias de diversos estados, contou também com a presença de servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

“O objetivo principal da discussão foi construir uma proposta de sistema de rastreabilidade para ser implantado nacionalmente em todos os estados e o encaminhamento dessa proposta para ser aprovada pelo MAPA e pelos elos da cadeia produtiva”, comentou o coordenador.

Inicialmente, o Estado de Santa Catarina apresentou o sistema de rastreabilidade já implantado, expondo os benefícios conquistados e as dificuldades encontradas. 

“E para enriquecer ainda mais a discussão, foi apresentada a proposta de sistema elaborada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para apreciação dos presentes”, comentou Erika.

“Um sistema nacional de rastreabilidade, unificado e efetivo, irá permitir que os estados possam trocar informações sobre os animais individualmente. Essas informações contemplam desde dados que permitem uma rápida adoção de medidas para conter a disseminação de focos de doenças até a garantia de que aquele animal não foi criado em áreas sem respeito à legislação ambiental, trabalhista ou outros regramentos legais pertinentes”, acrescenta a médica-veterinária.

Por Felipe Nunes

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