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Panorama Atualizado de IAAP

Postado em 01/12/2023 às 11h02 | Por Assessoria de Comunicação CDA

Saiba mais sobre a situação epidemiológica no país

O Brasil vem enfrentando a ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) desde maio de 2023, quando foi confirmado o primeiro caso em aves silvestres no estado do Espírito Santo (ES). Essa doença se disseminou pelo mundo, causando sérios prejuízos econômicos ao setor avícola, com consequências graves para a biodiversidade, acometendo felizmente poucos humanos.

A Influenza aviária é uma doença viral, altamente contagiosa que afeta, principalmente aves silvestres. Os sinais podem ser bastante variáveis, podendo apresentar sintomas respiratórios como espirros, lacrimejamento, “cara e crista inchadas”, corrimento nasal e dificuldade respiratória. Podem diminuir a ingestão de alimentos e a produção de ovos, apresentar diarreia, sinais como incoordenação motora, torcicolo e alta mortalidade.

Nesse período foram identificados 148 focos no país, sendo 145 em aves silvestres e 3 em aves de subsistência, abrangendo os estados de São Paulo (SP) 34%, Espírito Santo (ES) 21%, Rio de Janeiro (RJ) 16%, Santa Catarina (SC) 13%, Paraná (PR) 9%, Rio Grande do Sul (RS)3%, Bahia (BA) 3% e Mato Grosso do Sul (MS) 1%.

A Defesa Agropecuária do estado de São Paulo vem trabalhando arduamente para atender as notificações de suspeitas, realizar as colheitas de materiais e envio ao laboratório para diagnóstico, bem como realizando atividades educativas com a população envolvida, reuniões com prefeituras municipais, distribuição de folders e cartazes orientativos sobre a doença e canais de notificação.

Até o momento o estado apresentou 51 focos, com 88 animais positivos em 14 municípios, sendo Santos o Município com o maior número de animais positivos.

Interessante observar que recentemente vem aumentando o número de espécies acometidas pela doença. Algumas aves como as garças-pequenas, garças grandes, gaivotas, por formarem bandos comuns com aves migratórias também marinhas, sendo assim designadas como aves comunicantes, favorecem ainda mais a disseminação do vírus.

O Brasil continua livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em criações comerciais mantendo assim seu status de livre de influenza aviária e continua exportando seus produtos para consumo.

Para que a doença não atinja as criações comerciais é importante reforçar os cuidados.

Devemos redobrar a atenção nas medidas de biosseguridade, para evitar que o vírus atinja as áreas continentais.

Os esforços devem ser redobrados no momento em que se aproximam as festas de final de ano e as férias de verão, que levarão um maior número de turistas para o litoral.

O trânsito de pessoas do litoral para o interior pode carrear o vírus e eventualmente provocar doenças nas aves de subsistência e até nas aves comerciais.

Todo cuidado é pouco, as aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), e muito menos acondicionadas em veículos particulares e levadas para a casa.  A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com as aves infectadas.

A Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.

Notificações de suspeitas:

Nossos endereços:

https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos/

E – Sisbravet:

https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action

Email: pesa@cda.sp.gov.br.

Por Maria Carolina Guido e Sandra Hirano

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