Nota - vigilância epidemiológica da febre aftosa.
São Paulo não registra focos de febre aftosa há mais de 10 anos. Os índices de cobertura vacinal nas etapas de vacinação, nos últimos 5 anos, têm ultrapassado os 99% da população bovina/bubalina do estado.
São Paulo não registra focos de febre aftosa há mais de 10 anos. Os índices de cobertura vacinal nas etapas de vacinação, nos últimos 5 anos, têm ultrapassado os 99% da população bovina/bubalina do estado.
Para a manutenção da condição de estado livre de febre aftosa com vacinação, periodicamente, há necessidade da comprovação da ausência de atividade do vírus no rebanho paulista. Essa comprovação, em atendimento às normas estabelecidas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, em cumprimento às exigências internacionais, é feita através de inquérito soroepidemiológico. Tal inquérito consiste na colheita de amostra de sangue de bovinos de propriedades selecionadas pelo MAPA, independentemente do ingresso de animais de outros estados, e submetidas a provas laboratoriais.
Neste ano foram colhidas amostras de 9.177 bovinos em 417 propriedades. Essa amostras, encaminhadas ao Lanagro/MAPA-RS, são submetidas a prova de EITB, que consiste em uma triagem.
Conveniente salientar que materiais de animais vacinados contra a febre aftosa podem reagir positivamente à prova de EITB. Para minimizar a possibilidade de reação positiva, a colheita de material contemplou animais com idade entre 6 e 12 meses que, no máximo, receberam 2 (duas) doses de vacina e foi feita em maio, antes de serem revacinados na etapa.
Dos animais que tiveram reação será feita recolheita de amostras e novamente serão submetidas à prova de EITB, no mesmo laboratório, Lanagro/MAPA-RS. Se houver reagentes à segunda prova de EITB, serão colhidas amostras de muco esofágico-faríngeo para a realização do teste denominado de PRO-BANG, para definição da reação apresentada.
Os animais em teste, que representam menos de 10% dos animais amostrados, estão com proibição de trânsito (interditados) e não podem ser vacinados até a conclusão dos exames laboratoriais.
Esta atividade de vigilância vem sendo adotada rotineiramente por São Paulo e outros estados desde que tiveram o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal - OIE como áreas livres de febre aftosa com vacinação.
Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA.