Doença de Aujeszky: definida estratégia de controle e erradicação da doença em São Paulo.
Doença de Aujeszky: definida estratégia de controle e erradicação da doença em São Paulo.
09-10-2013 - Na tarde desta quarta-feira (9/10), na sede da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, em Campinas, Silvio Roberto Thimoteo Borges, médico veterinário responsável pelo programa Estadual de Sanidade dos Suídeos, reuniu representante da pesquisa e do setor de suinocultura paulista para discutir e traçar estratégias sobre o controle e erradicação da Doença de Aujeszky, que é uma doença infecciosa, causada por um herpevírus e acomete suínos, bovinos, felinos e caprinos.
Participaram da reunião, representante da Embrapa de Santa Catarina, médicos veterinário da Defesa Agropecuária paulista e médicos veterinários responsáveis técnicos de granjas de suínos comerciais da região de Avaré, onde estão sendo focados os trabalhos iniciais no estado de São Paulo.
Os temas em pauta foram os meios de controle que estão contidos na Instrução Normativa nº 8, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tais como: sorologia nos rebanhos, manejo com vazio sanitário, controle da biosseguridade, controle do trânsito e reposição do rebanho infectado por animais oriundos de granjas de reprodutores suídeos certificadas (GRSC), pelo Ministério.
Segundo Borges, o início do trabalho será com a sorologia amostral (cerca de 60 amostras por granjas) das granjas de reprodução comercial (unidades produtora de leitões - UPL ou unidade produtora de leitões desmamados – UPD). Concomitante, ficou acertado a divulgação do programa de controle e erradicação da Doença de Aujeszky para os produtores de suínos do estado de São Paulo, com a distribuição de folders e reuniões com os produtores associados da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), sindicatos, cooperativas, conselho de classe e faculdades.
DOENÇA DE AUJESZKY
É uma doença infecto-contagiosa causada por um herpesvírus. O suíno é o hospedeiro natural do vírus, porém outras espécies como os bovinos, ovinos, caprinos, caninos e felinos podem ser infectados. Nos suínos pode provocar febre, depressão, sintomas nervosos, respiratórios e reprodutivos. Na maternidade apresentam sintomas nervosos e alta mortalidade de leitões. Na fase de crescimento-terminação diminui a taxa de mortalidade e aumentam os sintomas clínicos respiratórios. As porcas podem abortar em qualquer fase da gestação, aumentam as repetições de cio, as mortes fetais, os casos de mumificação dos fetos e o nascimento de leitões fracos.
Assessoria de Imprensa/Defesa Agropecuária – 19 – 3045.3350 – Teresa Paranhos