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05/05/2015

A Citricultura do Estado de São Paulo (dados atualizados)

Atualizado em 05/05/2015 às 00h00

Dados atualizados sobre o total de plantas cítricas da lavoura paulista por variedades de copa e porta enxerto.

Dados atualizados sobre o total de plantas cítricas da lavoura paulista por variedades de copa e porta enxerto.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com base nos dados de 12.899 relatórios das inspeções do greening e cancro durante o segundo semestre de 2014 informados pelos produtores comerciais à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, apresenta os índices da citricultura no estado de São Paulo, com destaque para os principais dados de cada item em função das variedades de copas e porta enxertos.

PLANTAS EXISTENTES – O total declarado no relatório é de 194.296.596 plantas cítricas, em 67.505 talhões. Do total cultivado 39.721.645 plantas (20,444%) são formadas pela combinação de copa da variedade Laranja Pêra com porta enxerto da variedade Limão Cravo. O quadro abaixo representa 75,743% das principais combinações de copa/porta enxerto cultivadas no Estado:

TOTAL DE PLANTAS ELIMINADAS – O número total de plantas cítricas eliminadas no segundo semestre de 2014 e informado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária foi de 13.135.238 plantas. O levantamento mostra as características das variedades de copa/porta enxerto. A principal eliminação, 3.107.342 plantas (23,657% do total) com copa variedade Laranja Pêra e porta enxerto variedade Limão Cravo:

PLANTAS ELIMINADAS POR GREENING - Foram eliminadas no semestre 2.382.939 plantas com sintomas da doença greening (HLB). O maior volume eliminado com 606.084 plantas (25,434% do total) possuía combinação de copa da variedade Laranja Valência com porta enxerto Limão Cravo. O quadro abaixo apresenta 76,452% das combinações de copa/porta enxerto de plantas eliminadas no semestre com sintomas do greening:

PLANTAS ELIMINADAS POR CANCRO CÍTRICO – Em função da doença cancro cítrico foram eliminadas 45.340 plantas no Estado, sendo que 24.108 plantas (53,172% do total) tinham como composição a copa da variedade Laranja Pêra e porta enxerto a variedade Limão Cravo. O quadro abaixo traz as combinações de 97,860% do total eliminado com suas variedades de copa/porta enxerto:

PLANTAS ELIMINADAS POR MUDANÇA - 4.023.565 plantas cítricas foram declaradas no relatório como sendo eliminadas pelos produtores paulistas por motivo de mudança da atividade sendo que 1.024.319 plantas (25,458%) tinham como combinação copa da variedade Laranja Valência com porta enxerto Limão Cravo e 977.287 plantas (24,289%) com copa variedade Laranja Pêra e porta enxerto Limão Cravo. No quadro as combinações copa/porta enxerto de 88,863% das plantas eliminadas durante o segundo semestre de 2014 no estado de São Paulo:

PLANTAS ELIMINADAS POR REFORMA NO POMAR – 1.493.563 plantas cítricas foram eliminadas motivadas por reforma do pomar. O maior volume, formado por 473.286 plantas (31,688% do total) tinha como combinação a copa da variedade Laranja Pêra com porta enxerto da variedade Limão Cravo. Exposto no quadro abaixo as composições copa/porta enxerto de 84,140% do total eliminado por reforma.

PLANTAS ELIMINADAS POR OUTROS MOTIVOS – Um total de 5.189.831 plantas cítricas foi eliminado no estado de São Paulo por outros motivos não declarados pelos produtores. Deste total, 1.202.500 plantas (23,170%) eram compostas pela combinação de copa da variedade Laranja Pêra com porta enxerto da variedade Limão Cravo. Segue abaixo as principais combinações de copa/porta enxerto de 86,528% do total eliminado:

REPLANTIO DE PLANTAS – No mesmo período (segundo semestre de 2014) foi realizado o replantio de 1.839.421 plantas cítricas, sendo que 280.832 plantas (15,267% do total) tinham como copa a variedade Laranja Valência com porta enxerto Citrumelo Swingle e, 277.315 plantas cítricas (15,078% do total) tinham copa variedade Laranja Valência com porta enxerto Limão Cravo. No quadro as combinações de 75,523% do total replantado:

PLANTIO NOVO – No período informado pelos produtores foi realizado o plantio de 4.817.747 novas plantas cítricas com as seguintes características de copa/porta enxerto:

OS NÚMEROS DA CITRICULTURA DE SÃO PAULO

As maiores regiões produtoras, a idade e tamanho do pomar citrícola paulista.

PLANTAS DE CITROS POR PROPRIEDADES: Com referência à quantidade de plantas cítricas nas propriedades, os dados do relatório mostram que no estado de São Paulo temos:

- com até 10 mil plantas são 10.495 propriedades que juntas representam o total de 26.283.505 plantas (13,527% do total); e

- com mais de 10 mil plantas são 2.403 propriedades que juntas representam o cultivo total de 168.013.091 plantas cítricas (86,472% do total).

PLANTAS POR IDADE: Total de plantas em função da idade de plantio. O quadro mostra que o maior de número de plantas existentes, 62.186.658 (32,006% do total) tem de 4 a 8 anos de idade. O maior número de plantas eliminadas em função da doença greening (637.966) e do cancro (21.955) também estavam na faixa de 4 a 8 anos de idade.

PLANTAS NAS PRINCIPAIS REGIÕES: As principais regiões (por Escritório de Defesa Agropecuária - EDA) do Estado de São Paulo em função do número total de plantas. O quadro mostra que o maior número de plantas cítricas está na região do EDA de Barretos (22.986.073) que compreende os municípios de Altair, Barretos, Bebedouro, Cajobi, Colina, Colômbia, Embaúba. Guaíra, Guaraci, Jaborandi, Monte Azul Paulista, Olímpia, Pirangi, Pitangueiras, Severina, Taquaral, Terra Roxa e Viradouro.

GREENING - Para a doença greening ainda não existe tratamento curativo, nem variedade resistente. Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de 2 a 5 anos. A única forma de controle é através de inspeções constantes, que devem ser realizadas pelo citricultor. Encontrando plantas com sintomas da doença elas devem ser eliminadas o mais rápido possível para eliminar as fontes de inoculo, associado com o controle do vetor da doença que é o psílideo (Diaphorina citri).

CANCRO CÍTRICO - Com a publicação da Resolução SAA-147, de 31-10-2013, entrou em vigor no estado de São Paulo, as novas regras para a supressão ou erradicação do cancro cítrico, doença causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri. Não é mais obrigatório erradicar as plantas que estiverem em um raio de 30 metros a partir da planta contaminada com a doença. O método adotado é a eliminação da planta contaminada e a pulverização, com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico, de todas as plantas de citros, que estiverem em um raio perifocal de, no mínimo, 30 metros medidos a partir da planta eliminada contaminada. A pulverização deve ser repetida a cada brotação. Com a publicação da resolução, passa a ser obrigatório informar, no relatório, as inspeções e eliminação de plantas cítricas contaminadas pelo cancro cítrico.

Os dados apresentados neste informativo estão em acordo com a Lei de Acesso à Informação e não fere a imposição do sigilo a que está submetido o detentor da informação. Estão sendo divulgadas apenas as informações que podem ser úteis no desenvolvimento de pesquisas, nas tomadas de decisões técnicas, na adoção de estratégias públicas para o setor e para a imprensa. Segundo Heinz Otto Hellwig, coordenador da Defesa Agropecuária, que é o órgão da Secretaria responsável pela sanidade das lavouras de peculiar interesse do Estado "o processo de transparência adotado é necessário em função da importância da citricultura no estado de São Paulo".

Dados totais disponíveis em http://www.cda.sp.gov.br/www/gdsv/index.php?action=dadosCitriculturaPaulista

Assessoria de Imprensa da Defesa Agropecuária – 19 – 3045-3447 – Teresa Paranhos

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