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09/09/2015

Defesa Agropecuária e Polícia Ambiental de Catanduva desarticulam abatedouro clandestino em Pindorama

Atualizado em 09/09/2015 às 00h00

Defesa Agropecuária e Polícia Ambiental de Catanduva desarticulam abatedouro clandestino em Pindorama

Em ação conjunta entre técnicos do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de são Paulo, de Catanduva, e o destacamento da Polícia Ambiental do mesmo município foi desarticulado,em 03 de setembro, um abatedouro clandestino em uma propriedade rural do município de Pindorama, onde foi encontrado vestígios de abate de cerca de 200 quilos e uma estrutura edificada e dotada de três talhas elétricas, serra elétrica e outros utensílios, como facas, tacho e balança.

O local não tinha condições sanitárias ou higiênicas adequadas e os animais eram abatidos com marreta (prática proibida). Tanto a carcaça como demais produtos oriundos deste abate clandestino foram atestados como impróprios para consumo, desnaturados e destruídos em aterro sanitário.

As carcaças eram mantidas sem refrigeração e transportadas em veículos com caçamba aberta. Foram encontrados couro, cabeça, miúdos e bucho de um bovino. A carcaça estava sendo preparada para ser vendida em um açougue de Pindorama.

João Gustavo P. Loureiro, médico veterinário do EDA, relata que “a prática do abate clandestino, além de extremamente arcaica, é ilegal e coloca em risco a saúde pública. Os açougues que colocam a venda este tipo de produto não têm qualquer respeito para com seus clientes”, enfatiza Loureiro.

Luiz Octávio Cavalheiro, Tenente da Polícia Ambiental, relatou que foi necessária muita perícia na condução das arguições e acareações junto aos implicados até que se desvendasse o real esquema de abate e distribuição dos cortes clandestinos.

“Foram lavrados autos de infração para os proprietários do abatedouro e do açougue, podendo a multa chegar a 53 mil reais para cada um deles”, informou Alexandre Paloschi, diretor da Defesa de Catanduva.

Os implicados em um abate clandestino podem ainda responder processo crime por maus tratos a animais, atentado contra a saúde pública e contra o consumidor.

Por Teresa Paranhos

Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Coordenadoria de Defesa Agropecuária

Assessoria Imprensa

Telefone: (19) 3045.3350

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