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21/01/2015

Greening e Cancro: índices das inspeções do 2º semestre de 2014 em São Paulo.

Atualizado em 21/01/2015 às 00h00

Greening e Cancro: índices das inspeções do 2º semestre de 2014 em São Paulo.

Durante o segundo semestre de 2014 foram apresentados à Coordenadoria de Defesa Agropecuária 12.361 relatórios. Deste total, 11.966 foram entregues dentro do prazo, ou seja, até 15 de janeiro de 2014. Os citricultores informaram que foram inspecionadas 197,9 milhões de plantas cítricas.

Foram erradicadas 2,3 milhões de plantas com sintomas do Huanglongbing-greening (1,16% do total de plantas do Estado), 45,3 mil com sintomas do cancro cítrico (0,02% do total do Estado), 2,5 milhões por outros motivos e 3,9 milhão de plantas foram eliminadas pela mudança de atividade. O relatório também mostra que, no mesmo período foram replantadas 885 mil plantas cítricas.

Segundo Vicente Paulo Martello, diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, esses números mostram que o citricultor está realizando as inspeções para o controle do greening e do cancro e eliminando as plantas com sintomas. Ele alerta que mesmo não encontrando plantas com sintomas de greening e cancro cítrico, é preciso preencher o relatório e enviá-lo. Se durante uma inspeção do órgão oficial de defesa agropecuária for detectada a ocorrência de cancro cítrico, serão colhidas amostras em plantas suspeitas e, se confirmadas como positivas, deverão ser eliminadas imediatamente, ficando a propriedade em quarentena por dois anos.

Os citricultores que deixaram de relatar as inspeções no semestre estão sendo notificados pela Defesa Agropecuária para que apresentem o relatório. A não entrega sujeita o produtor a multas que variam de 100 a 500 unidades fiscais do estado de São Paulo (Ufesps). O valor de cada unidade é de R$ 21,25. Caso o produtor tenha deixado a atividade, é preciso regularizar a situação, zerando o número de plantas no relatório.

GREENING - Para o greening ainda não existe tratamento curativo, nem variedade resistente. Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de 2 a 5 anos. A única forma de controle da doença é através de inspeções constantes, que devem ser realizadas pelo citricultor. Encontrando plantas com sintomas da doença elas devem ser eliminadas o mais rápido possível para eliminar as fontes de inoculo, associado com o controle do vetor da doença que é o psílideo (Diaphorina citri).

CANCRO CÍTRICO - Com a publicação da Resolução SAA-147, de 31-10-2013, entrou em vigor no estado de São Paulo, as novas regras para a supressão ou erradicação do cancro cítrico, doença causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri. Não é mais obrigatório erradicar as plantas que estiverem em um raio de 30 metros a partir da planta contaminada com a doença. O método a ser adotado é a eliminação da planta contaminada e a pulverização, com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico, de todas as plantas de citros, que estiverem em um raio perifocal de, no mínimo, 30 metros medidos a partir da planta eliminada contaminada. A pulverização deverá ser repetida a cada brotação. Com a publicação da resolução, passa a ser obrigatório informar, no relatório, as inspeções e eliminação de plantas cítricas contaminadas pelo cancro cítrico.

CONTATO para imprensa:

Assessoria de Imprensa | Defesa Agropecuária |Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento | 19 - 3045-3350 | Teresa Paranhos

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