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26/06/2015

Viveiristas ganham mais tempo para comercializar as mudas de seringueira produzidas no solo.

Atualizado em 26/06/2015 às 00h00

Viveiristas ganham mais tempo para comercializar as mudas de seringueira produzidas no solo.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, assinou nesta quinta-feira, 25, resolução que prorroga o prazo para a comercialização de mudas de seringueira produzidas no solo. O objetivo é estender até 30 de abril de 2017 o prazo para que o viveirista comercialize as suas mudas de solo e o heveicultor paulista se adapte à nova técnica desenvolvida pela Secretaria, com mudas livres de pragas de solo, por serem produzidas em bancada e substrato.

Preocupada com o produtor, a Secretaria alterou resolução de 2013 que estabelecia 31 de dezembro de 2015 como prazo final para o comércio de mudas produzidas no solo. A mudança foi motivada a pedido dos próprios viveiristas, que possuem um grande estoque de mudas produzidas no solo, em virtude da pequena comercialização de mudas ocorrida em 2014.

“O governador Geraldo Alckmin e nós da Secretaria sabemos o quanto a heveicultura é um importante setor da economia paulista, gerando muitos empregos diretos e indiretos. Essa mudança de técnica no cultivo será essencial para melhorar ainda mais a qualidade da nossa produção de mudas de seringueiras. Por isso é importante que todos se adaptem”, destaca o secretário Arnaldo Jardim.

A nova técnica da Secretaria foi desenvolvida por meio do Escritório de Defesa Agropecuária de Barretos (EDA Barretos), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Jaboticabal. A única que será aceita no mercado de mudas a partir de 1º de maio de 2017, deixa as plantas suspensas em uma bancada de pelo menos 40 centímetros de altura em vez de cultivá-las diretamente no chão. Isso impossibilita a contaminação de pragas de solo e raízes como o nematóide meloidogyne e o nematóide pratylenchus.

A técnica possibilita ainda uma melhor qualidade do sistema radicular da muda, deixando-a mais vigorosa, crescendo de forma mais ordenada e uniforme. Elas são plantadas em substrato de origem vegetal, principalmente casca de pinos, e ficam dentro de sacolas plásticas em cima da bancada.

O novo sistema já vem sendo utilizado com sucesso há dois anos e proporciona uma rastreabilidade completa dos materiais utilizados na produção da muda, e isso melhora também a qualidade genética. Acostumados, há 40 anos, com o sistema de produção de mudas de solo, os viveiristas e produtores em um primeiro momento se mostraram desconfiados com a nova técnica, mas atualmente já a aceitam e reconhecem sua maior produtividade e qualidade. Foram realizadas várias reuniões como os viveiristas em 2014 para difundir o novo sistema de produção de mudas de seringueira e estão sendo programadas novas reuniões também em 2015 com o mesmo objetivo.

Por Hélio Filho

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Assessoria Imprensa

Telefone: (11) 5067-0069

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