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12/01/2016

Equipes de controle da raiva dos herbívoros inspecionam abrigos nas regiões de Barretos e Botucatu

Atualizado em 12/01/2016 às 00h00

Equipes de controle da raiva dos herbívoros inspecionam abrigos nas regiões de Barretos e Botucatu

Equipes de controle da raiva dos herbívoros da Secretaria de Agricultura e Abastecimento iniciaram esta semana as inspeções dos abrigos de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) na região do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Barretos. Nesta ação serão mobilizados 6 técnicos agrícolas para o desenvolvimento dos trabalhos.

Na semana de 25 a 29 de janeiro uma nova equipe, com 8 técnicos agrícolas volta à região do EDA de Barretos para continuidade dos trabalhos. Neste mesmo período uma equipe formada por 10 técnicos agrícolas deve realizar o mesmo trabalho de inspeção na região do EDA de Botucatu.

“O trabalho das equipes é inspecionar os abrigos de morcegos hematófagos já cadastrados e, com a ajuda dos produtores, localizar possíveis novos abrigos. Além disso, os técnicos orientam os produtores rurais sobre o controle da doença, o uso da pasta vampiricida nos animais que apresentam mordeduras por morcegos e a vacinação em regiões de risco. É importante lembrar que os morcegos não devem ser manipulados. O criador ao notar mordeduras nos animais deve comunicar ao órgão oficial de defesa”, orienta Paulo Antonio Fadil que é médico veterinário e responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros.

O controle populacional do Desmodus rotundus, realizado pelo serviço oficial de defesa, é um método que dever ser utilizado apenas por pessoal habilitado e imunizado, devido a necessidade de conhecimento para a identificação dos morcegos capturados e o alto risco de contrair a doença por quem os manipulem.

CONTROLE - O controle populacional dos morcegos hematófagos é de extrema importância, pois esses animais são transmissores da raiva, uma zoonose grave e letal para os animais e seres humanos. No meio rural, os animais mais comumente afetados pela raiva são os bovinos e equídeos, mas todos os mamíferos são suscetíveis à doença. Estes animais, quando doentes, apresentam sinais neurológicos, sendo que os mais comuns são a paralisia dos membros, a agressividade e a salivação.

Apesar da vacinação contra a raiva não ser obrigatória, é recomendado que os produtores rurais vacinem os animais dos rebanhos nas regiões onde existe ocorrência endêmica da doença e onde o relevo regional favorecer a existência dos abrigos para o morcego transmissor.

Os morcegos hematófagos geralmente buscam abrigos em tocas, grutas, bueiros, túneis, minas, casas abandonadas e ocos de árvores. Tendo conhecimento desses abrigos, o produtor deve entrar em contato com uma unidade oficial de defesa agropecuária para informar.

Outras informações nos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) de:

- Barretos - (17) 3322.8012

- Botucatu – (14) 3882.2960

Por Teresa Paranhos

Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Coordenadoria de Defesa Agropecuária

Assessoria de Imprensa - Telefone: (19) 3045.3350

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