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01/06/2016

São Paulo é certificado como área livre da peste suína clássica e deve aumentar exportações do setor

Atualizado em 01/06/2016 às 00h00

São Paulo é certificado como área livre da peste suína clássica e deve aumentar exportações do setor

O Estado de São Paulo está certificado como área livre de peste suína clássica sem vacinação, o que pode abrir novos mercados e aumentar a exportação do setor. A certificação foi concedida pela Comissão Científica da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) para Enfermidades dos Animais, no dia 24 de maio de 2016, em Paris, França, e entregue ao governador Geraldo Alckmin no dia 31 de maio, durante evento do Projeto Microbacias II no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

Além da boa notícia de ausência da doença, o reconhecimento é um indicador de qualidade da cadeia produtiva, como explicou o médico veterinário Fernando Gomes Buchala, titular da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. “Temos a qualidade certificada e, com isso, poderemos atender mercados mais exigentes, como Japão e Rússia, que demandam esse reconhecimento para praticar o comércio”, ressaltou.

“Vamos conseguir com isso abrir as nossas exportações, colocar os nossos produtos em mercados mais valorizados e estimular a criação de suínos e a rentabilidade do mercado paulista. Isso gera mais renda e empregos para o homem do campo, como sempre nos orienta o governador Geraldo Alckmin”, pontou o secretário Arnaldo Jardim.

Para alcançar o status de área livre, a Defesa Agropecuária realizou atividades de vigilância, tanto ativa quanto passiva, e atendeu a um rol de exigências que a OIE lista nos protocolos internacionais. “Nós implantamos isso dentro do estado de São Paulo, passamos por auditorias por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Organização reconheceu que essas atividades implantadas são suficientes para mitigar o risco de ocorrência da peste suína clássica”, completou Buchala.

Mais Estados

De acordo com o documento aprovado durante a 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OIE, além de São Paulo, os Estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe, Tocantins, o Distrito Federal e os municípios de Guajará, Boca do Acre, parte sul de Canutama e sudoeste de Lábrea, no Amazonas, estão em conformidade com o Código Sanitário para Animais Terrestres da organização.

O delegado tem a obrigação de notificar imediatamente a OIE sobre a existência de qualquer situação epidemiológica relacionada à peste suína. Também deve confirmar anualmente que a situação sanitária do País neste aspecto não teve alteração.

Por: Hélio Filho e Paloma Minke

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