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03/01/2017

Defesa intensificará parcerias com órgãos da Secretaria de Agricultura para garantir a sanidade agropecuária paulista

Atualizado em 03/01/2017 às 00h00

Defesa intensificará parcerias com órgãos da Secretaria de Agricultura para garantir a sanidade agropecuária paulista

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária ampliará sua capacidade de vigilância sanitária, por meio de projetos interinstitucionais com os outros órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo para atuar de forma integrada para garantir o fomento da produção produtivo paulista.

O coordenador de Defesa Agropecuária, Fernando Gomes Buchala, explicou que os técnicos da Defesa atuarão em conjunto com todas as áreas da Pasta para contribuir para o fomento da extensão rural, pesquisa e mercado.

Como exemplo, o coordenador citou a adequação do Serviço Paulista de Inspeção de Produtos (Sisp) de origem animal às novas normas do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), que para avançar necessita de análises fiscais nos produtos que poderão ser feitas no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). “Pretendemos criar uma resolução conjunta dividindo as atribuições entre a Apta e a Defesa para credenciar os laboratórios do Ital de forma institucional e não de uma simples iniciativa individual”, disse Buchala.

A mesma proposta de cooperação se aplica aos projetos de controle de pragas e doenças, como o controle da Aethina Tumida em apiários. “O Instituto Biológico é o nosso laboratório de processamento desses besouros para darmos o diagnóstico”, informou Buchala.

O Instituto Biológico já realizou análises como pesquisa, mas em função do volume da demanda de certificações serão necessárias colheitas de amostras semanais. O coordenador da Defesa vê como prioridade para 2017 utilizar mais os serviços prestados pelo laboratório do Instituto, além de disponibilizar mais técnicos no campo. “Para que isso seja equacionado criaremos um programa para atender a demanda de forma institucional, trabalhando conjuntamente com o setor de pesquisa, extensão e defesa agropecuária”, explicou.

Outro foco é no controle de agroquímicos. A Defesa Agropecuária incinerará os agrotóxicos obsoletos, cuja fabricação, comercialização e utilização estão proibidas por Lei no Brasil que ainda estão armazenados pelos produtores rurais paulistas. Buchala ressaltou que a Coordenadoria encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei com a regulamentação da fiscalização voltada à questão agrícola. “Preparamos um sistema informatizado Gedave para fazer o controle dos agrotóxicos desde a indústria, passando pelo distribuidor, revenda, produtor até o retorno da embalagem nas Casas de Embalagens”, disse.

Controle do cancro cítrico

A Defesa e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral irão atuar conjuntamente para orientar os citricultores para adotar o sistema de mitigação de risco (SMR) nos pomares. “Vamos contar com parcerias da extensão rural e o desenvolvimento de pesquisas, aliada a um novo comportamento da fiscalização sanitária, para que o produtor rural receba informações adequadas à sua realidade e que venham mudar o cenário da agricultura no estado de São Paulo, produzindo com qualidade e sanidade, agregando valor aos produtos de São Paulo”, disse o coordenador.

Além disso, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária intensificará as ações para a manutenção de um estado livre de febre aftosa e da manutenção do status de livre da peste suína clássica, além de empenhar os esforços no controle da brucelose, tuberculose, raiva, assim como na área vegetal, intensificar os cuidados e a fiscalização para manter o solo agrícola conservado, com rigoroso controle ao uso dos defensivos agrícolas e a sanidade do patrimônio vegetal de alta relevância, como a citricultura.

Por Teresa Paranhos

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