Equipes de controle da raiva dos herbívoros inspecionam abrigos em cinco regiões do Estado
Araraquara, Barretos, Pindamonhangaba, Piracicaba e Sorocaba serão os municípios inspecionados
Equipes de técnicos agrícolas do controle da raiva dos herbívoros da Secretaria de Agricultura e Abastecimento realizam, de 6 a 10 de março, inspeções dos abrigos de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) na região do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) que abrange Araraquara, Barretos, Pindamonhangaba, Piracicaba e Sorocaba.
O trabalho das equipes é inspecionar os abrigos já cadastrados e, com a ajuda dos produtores, localizarpossíveis novos abrigos. Além disso, os técnicos orientam os produtores rurais sobre o controle da doença, o uso da pasta vampiricida nos animais que apresentam mordeduras por morcegos e a vacinação em regiões de risco. “É importante lembrar que os morcegos não devem ser manipulados. Ao notar mordeduras nos animais, o criador deve comunicar EDA da região”, orienta o médico veterinário da Secretaria, Paulo AntonioFadil, responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária.
A raiva é uma doença que não tem cura e traz prejuízo econômico ao produtor. O controle populacional do Desmodus rotundus, realizado pelo serviço oficial de defesa, é um método que dever ser utilizado apenas por pessoal habilitado e imunizado, devido a necessidade de conhecimento para a identificação dos morcegos capturados e o alto risco de contrair a doença por quem os manipulem.
“O trabalho de inspeção dos abrigos, realizado pela Secretaria, através da Defesa Agropecuária é voltado à proteção da saúde dos animais e da saúde do produtor rural e sua família”, disse Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa.
Controle
O controle populacional dos morcegos hematófagos é de extrema importância, pois esses animais são transmissores da raiva, uma zoonose grave e letal para os animais e seres humanos. No meio rural, os animais mais comumente afetados pela raiva são os bovinos e equídeos, mas todos os mamíferos são suscetíveis à doença. Estes animais, quando doentes, apresentam sinais neurológicos, sendo que os mais comuns são a paralisia dos membros, a agressividade e a salivação.
“Apesar da vacinação contra a raiva não ser obrigatória, é recomendado que os produtores rurais vacinem os animais dos rebanhos nas regiões onde existe ocorrência endêmica da doença e onde o relevo regional favorecer a existência dos abrigos para o morcego transmissor”, explicou Fadil.
Os morcegos hematófagos geralmente buscam abrigos em tocas, grutas, bueiros, túneis, minas, casas abandonadas e ocos de árvores. Tendo conhecimento desses abrigos, o produtor deve entrar em contato com uma unidade oficial de defesa agropecuária para informar.
Outras informações nos Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Araraquara (16 - 3333-1073), Barretos (17 – 3322.8012), Pindamonhangaba (12 – 3633.3455), Piracicaba (19 – 3433.5309 e Sorocaba (15 – 3222.1423.
Por Teresa Paranhos
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
(19) 3045.3350
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