Incentivo à produção com saudabilidade dos alimentos é prioridade da Defesa Agropecuária paulista em 2017
Incentivo à produção com saudabilidade dos alimentos é prioridade da Defesa Agropecuária paulista em 2017
A busca por parcerias institucionais, a informatização de sistemas e a ênfase numa atuação que priorize a saudabilidade dos alimentos são algumas das ações que nortearão os trabalhos da defesa agropecuária paulista em 2017. Em reunião com os 40 diretores dos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, afirmou ser necessário “intensificar as ações de incentivo à produção com saudabilidade dos alimentos, seguindo uma demanda da sociedade para criar referências de qualidade, que se estendam à exportação e agreguem maior valor ao nosso produto”.
“Esta é uma das diretrizes estabelecidas pelo governador Geraldo Alckmin, que também nos orienta a promover uma agricultura sustentável, apoiar o pequeno produtor e agricultor familiar e aproximar o setor produtivo da pesquisa”, ressaltou o secretário, durante a reunião realizada no dia 30 de janeiro de 2017, no auditório da Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara (Canasol).
De acordo com o titular da Pasta, é preciso criar cada vez mais instrumentos para desburocratização e informatização dos procedimentos. “O Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) pode ser muito mais ousado para que, sistematicamente, a ação dos colaboradores seja muito mais no sentido de fazer a auditoria das intervenções do que o processo rotineiro de verificações e fiscalizações” ressaltou Arnaldo Jardim.
Para o coordenador da Defesa, Fernando Gomes Buchala, a reunião é muito importante para a apresentação dos resultados de todas as áreas e para disseminar o planejamento estratégico em âmbito regional, visando o cumprimento dos objetivos. “Nós temos a missão de garantir a sanidade e a qualidade dos produtos da agropecuária paulista”, afirmou.
Entre as ações planejadas, relatou Buchala, estão a promoção de capacitação e atualização da equipe e avanços nas relações e parcerias interinstitucionais. “Sabemos que é impossível trabalhar sozinhos, por isso, temos nos aproximamos do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dos órgãos da Pasta como a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e a Apta, das Câmaras Setoriais e do setor produtivo”, explicou.
Outro desafio apontado por Buchala aos colaboradores é estar atento às novas demandas incorporadas diariamente ao trabalho da defesa. “Precisamos nos preparar para atender não somente à rotina, mas às demais necessidades contemporâneas. Um exemplo foi a atuação da Coordenadoria para o controle dos besouros das colmeias (aethina tumida), praga que afetou as colmeias em algumas regiões do Estado. Para enfrentar esses novos desafios, temos que ter um olhar no presente e no futuro da nossa instituição”, avaliou o dirigente.
Outro desafio da Coordenadoria foi o monitoramento do evento conhecido como Maré Vermelha, que afetou o litoral paulista e suspendeu temporariamente o comércio e o consumo de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, mariscos e berbigões produzidos no Estado. “Essa nova situação demandou um trabalho de estudo, logística, coleta e análise das águas, realizado em parceria com o Instituto de Pesca e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e outras instituições”, explicou o coordenador-substituto, Mario Sergio Tomazella.
Outras ações empreendidas durante o ano foram citadas, como: o registro dos estabelecimentos no Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp), as vacinações contra brucelose, febre aftosa, tuberculose e raiva, fiscalizações de conservação do solo no sistema de produção da cana-de-açúcar, destinação dos agroquímicos obsoletos e adoção do sistema de mitigação de risco para o cancro cítrico.
Também foram apresentados resultados de cada um dos programas executados pela Coordenadoria, bem como a atuação da Ouvidoria do órgão, responsável por cerca de 180 atendimentos mensais, entre denúncias, esclarecimentos e orientações aos produtores. As atividades prosseguiram no dia 31 de janeiro, com a apresentação das perspectivas de melhorias no sistema Gedave.
Também participaram da mesa de abertura da reunião o presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello de Oliveira; o presidente do Sindicato Rural de Araraquara, Nicolau de Souza Freitas; e o diretor do Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Araraquara, Nestor Jamami.
A reunião foi acompanhada com grande entusiasmo pelos diretores das regionais da Defesa Agropecuária paulista. Para o diretor do EDA de Araraquara, Luciano de Aquino, sediar uma reunião estratégica da Coordenadoria é muito importante para a integração da equipe. “Atuamos muito localizados em nossas regiões e, durante essas reuniões, temos a oportunidade de redirecionar os nossos olhares para a instituição” avaliou.
A opinião é compartilhada pela diretora-substituta do EDA de Jaboticabal, Andreia Juliana Pires de Andrade. “Neste momento, podemos trazer as demandas, tanto regionais quanto comuns ao Estado, entender quais foram os problemas enfrentados no ano passado e formatar estratégias para fazer um trabalho melhor neste ano”, disse.
O diretor do EDA de Araçatuba, Luiz Henrique Barrochello considera o encontro fundamental para “atualizar os diretores, reforçar as diretrizes da Coordenadoria e uniformizar os procedimentos a todas as regionais”.
Por: Paloma Minke
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
(11) 5067-0069