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02/06/2017

Termina no dia 7 de junho o prazo para o produtor entregar a declaração de vacinação do rebanho contra febre aftosa

Atualizado em 02/06/2017 às 00h00

Termina no dia 7 de junho o prazo para o produtor entregar a declaração de vacinação do rebanho contra febre aftosa

Termina às 23h59m do dia 7 de junho de 2017 o prazo para o produtor rural entregar a declaração de vacinação contra a febre aftosa de seu rebanho junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A campanha paulista de vacinação terminou no último dia 31, com a proposta de vacinar 4,6 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) com idade entre zero e 24 meses de idade.

Dados preliminares obtidos junto ao Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) no dia 31 de maio mostram que, das 40 regionais da Defesa, cinco têm rebanho bovídeo superior a 200 mil cabeças. São as regiões dos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) de Presidente Venceslau, com um total de 333.076 bovídeos (77,4% já declarados); Presidente Prudente com 310.786 (78,7% declarados); General Salgado, com 211.604 (76,5% declarados); São José do Rio Preto, com 202.725 (73,8% declarados) e Andradina, com 200.711 (83,5% declarados). Juntas, representam 23,1% das 113.892 propriedades rurais com bovídeos. O índice preliminar do Estado é 77,3% dos animais vacinados e declarados.

“Com a perspectiva de, num futuro próximo, o Estado realizar a retirada gradativa da vacinação, o criador deve estar ciente da necessidade de manter as taxas de vacinação elevadas para selar o nível de segurança e não colocar em risco o rebanho paulista”, disse Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa Agropecuária de São Paulo.

O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, ressaltou que “o Estado de São Paulo tem hoje 4% do rebanho nacional, mas é responsável por 24% dos abates de todo o País, o que representa uma grande migração de animais para terminação e abate. É uma fonte delicada para o Estado paulista se não houver garantias de controle de possíveis focos da aftosa”.

Durante o período de campanha, o criador deve aproveitar e atualizar o cadastro do rebanho, porque pode haver o registro de bovídeos na faixa etária de zero a 24 meses que não estão mais no rebanho. A permanência desses animais no cadastro implica na comprovação da vacinação e caso isso não seja feito, o criador fica pendente no sistema, podendo ser autuado.

Além de declarar os bovídeos vacinados, é preciso declarar também todos os demais bovídeos e os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

O criador precisa estar atento ao prazo de entrega da declaração, pois a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Deixar de vacinar ou de declarar a vacinação sujeita o criador a multas. São 5 Ufesps (R$ 125,35) por cabeça por deixar de vacinar e 3 Ufesps (R$ 75,21) por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - Ufesp é R$ 25,07.

Por Teresa Paranhos

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

(19) 3045.3447

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