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23/03/2018

Secretaria de Agricultura fecha o cerco ao agroquímico pirata

Atualizado em 23/03/2018 às 00h00

Secretaria de Agricultura fecha o cerco ao agroquímico pirata

Foi lançada nesta segunda-feira, 19 de março, durante 0 Ato pela Agricultura, a “Campanha contra a venda ilegal de Agrotóxicos e Defensivos Agrícolas pela Internet”. A iniciativa, resultado de uma parceria entre a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) e o site de compras Mercado Livre, faz parte de um conjunto de ações que envolvem o controle da venda e utilização dos defensivos químicos.

Grande parte dos produtos ilegais é vendida pela internet. Com o apoio do Mercado Livre, líder de vendas online, que disponibilizará um atalho na página para que o produtor denuncie um anúncio de produtos piratas, as entidades serão notificadas e poderão tomar as medidas cabíveis. “O setor de insumos é importante para aumentar a produtividade no campo e se moderniza para atender cada vez mais e melhor o agricultor. Com essa campanha, ganha o nosso produtor, ganham os fabricantes de defensivos químicos que são corretos e ganham os bons comerciantes”, afirmou Arnaldo Jardim, titular da Pasta.

Henrique Matozini, presidente da ANDAV, declarou que a parceria com a Secretaria de Agricultura gerará muitos frutos. “O setor de defensivos agrícolas é um dos mais regulamentados do mundo e a comercialização atende a uma extensa legislação”, afirmou, ressaltando que os fabricantes e distribuidores sentem-se honrados com a realização desse convênio que permitirá ao mercado distinguir bons e maus.

O secretário aproveitou para destacar o monitoramento online dos produtos usados nas lavouras por meio do Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), que acompanha todo o fluxo de utilização do produto. O sistema inicia o monitoramento no momento em que o insumo chega ao distribuidor, a partir daí a Defesa Agropecuária tem acesso a informações como quantidade, tipo de embalagem, lote e data de validade. “Essas e outras informações irão acompanhar aquele produto até o retorno da embalagem vazia, no que conhecemos como sistema de logística reversa. Durante este fluxo, cada ator, dentro da sua competência, fará o registro da venda, uso, receituário, bem como da devolução”, concluiu.

O Estado tem aproximadamente dois mil produtos registrados para uso nas lavouras, com um pool de 193 empresas fabricantes e 1.650 canais de distribuição destes produtos com cadastro na Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria. “Trata-se de um número expressivo, por isso a preocupação em monitorar a comercialização e utilização destes produtos, além do fato de ser uma das competências legais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Desta forma, esperamos garantir à população alimentos melhores, maior oferta e um uso mais consciente destes produtos”, disse Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa.

Por: Nara Guimarães

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