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22/09/2021

Maria Argentina Mattos e Jorge Quiessi são homenageados pela AEASP como destaque em Defesa Agropecuária em 2019 e 2020

Atualizado em 22/09/2021 às 00h00

Maria Argentina Mattos e Jorge Quiessi são homenageados pela AEASP como destaque em Defesa Agropecuária em 2019 e 2020

Os engenheiros agrônomos Maria Argentina Nunes de Mattos e Jorge Aparecido Quiessi foram homenageados pela Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP) com a medalha “Fernando Costa”, como destaque em Defesa Agropecuária, em cerimonia realizada no dia 17 de setembro de 2021, na sede da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), em Piracicaba.

O já tradicional Prêmio Deusa Ceres é realizado anualmente e concedido aos profissionais que dignificaram a agricultura e a agronomia. A última cerimônia de homenagem foi realizada para entrega da premiação aos profissionais destacados em 2019 e 2020.

Nesta cerimônia, a primeira realizada após o afrouxamento das medidas restritivas impostas pela pandemia da Covid-19, foram agraciados com a Medalha Fernando Costa, na categoria Defesa Agropecuária, a engenheira agrônoma Maria Argentina Nunes de Mattos, do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de São José do Rio Preto, indicada em 2019 e o engenheiro agrônomo Jorge Aparecido Quiessi, do EDA de Assis, o indicado em 2020.

“Essa homenagem é muito almejada pelos nossos engenheiros agrônomos e os dois homenageados em Defesa Agropecuária desenvolveram um excelente trabalho durante toda a vida profissional, contribuindo para o sucesso da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, portanto, merecedores de tal láurea”, disse o engenheiro agrônomo Oswaldo Julio Vischi Filho, Assistente Técnico de Coordenador.

A medalha “Fernando Costa” é entregue desde 1991 para os profissionais com destaques na iniciativa privada, ensino, pesquisa, assistência técnica e extensão rural, ação ambiental e defesa agropecuária.

Medalha “Fernando Costa” em Defesa Agropecuária 2019

Maria Argentina Nunes de Mattos é graduada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ/USP), em 1979 e em Direito, pela Faculdade de Direito de São José do Rio Preto (FADIR) em 1989.

Aprovada no concurso de 10/02/1980 e tomou posse no cargo de assistente agropecuário em 1982, no Escritório de Defesa Agropecuária, da Delegacia Agrícola e DIRA de São José do Rio Preto. Nessa época trabalhou junto à Campanha Nacional de Erradicação do Cancro Cítrico (CANEC) na erradicação do cancro cítrico. Trabalhou na fiscalização de viveiros de mudas de café, citros e seringueira. Participou da elaboração das três versões do Manual de Procedimentos para fiscalização do uso e conservação do solo agrícola, da elaboração do Manual de Agrotóxicos e Afins - Fiscalização do Comércio, uso e destinação de embalagens vazias – Guia de Orientação - Tomo I (Julho 2002).

Apresentação oral do trabalho: Recuperação Física do Solo na Bacia Hidrográfica do Córrego Monte Alegre, pela Ação da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, no 3º Congresso Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, 2006 em Campinas. Co-autora do Livro de Seringueira da SAA. Foi Diretora Técnica de Divisão do EDA de São José do Rio Preto (2012-2018).

Participa da Comissão Técnica de Seringueira do estado de São Paulo e da organização dos Ciclos de Palestras sobre a Heveicultura Paulista desde 1998. Possui artigo publicado no site da Associação Paulista de Produtores de Borracha (APABOR) – “Práticas conservacionistas recomendadas para cultura da seringueira” e artigo publicado na revista Lateks.

Artigo Técnico: “Conservação e Manejo de Solo na Cultura da Seringueira”, publicado na Revista Casa da Agricultura/2018.

Membro do comitê de Bacia Hidrográfica do Turvo Grande. Membro empossado para o Conselho de Desenvolvimento Rural de São José do Rio Preto para o biênio 2017-2018. Participou como organizadora dos Ciclos de Palestras sobre Manejo e Conservação do Solo, desde 2013. Realiza trabalhos, principalmente, fiscalização de agrotóxicos e em bacias hidrográficas visando à conservação do solo e da água através da aplicação da lei do uso e conservação do solo. Já realizou e coordenou trabalhos de reabilitação agroambiental de cinco bacias hidrográficas na região de São José do Rio Preto (BH Córrego Monte Alegra, BH Água Limpa, BH Córrego Lageado, BH Córrego do Cateto e BH Rio Preto – Córrego dos Macacos).

Medalha “Fernando Costa” em Defesa Agropecuária 2020

Jorge Aparecido Quiesse – é graduado pela Fundação Faculdade de Agronomia “Luiz Meneghel”, Bandeirantes-PR, em 1979, mestre em agronomia na área de Agricultura pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, do Campus de Botucatu, em 2000.

Foi provado no concurso de 10/02/1980 e tomou posse no cargo de assistente agropecuário em 1982, na Defesa Agropecuária da Delegacia Agrícola de Paraguaçu Paulista, DIRA de Marília. Trabalhou junto à Campanha Nacional de Erradicação do Cancro Cítrico (CANEC) na erradicação do cancro cítrico. Foi delegado agrícola da Delegacia Agrícola de Assis (1985-1991) e Coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica integral (CATI) em 1992. No EDA de Assis, de 2000 a se aposentar em 2018, exerceu a função de assistente técnico.

Realizou trabalhos, principalmente na fiscalização de agrotóxicos e uso e conservação do solo agrícola em bacias hidrográficas visando à conservação do solo e da água, por meio da aplicação da lei do uso e conservação do solo. Realizou e coordenou trabalhos de reabilitação do Solo Agrícola em Microbacia Hidrográfica nos municípios de Candido Mota, Assis, Campos Novos Paulista, Florínea, Maracaí, em 12 bacias hidrográficas na região do EDA de Assis.

Participou da elaboração das três versões dos Manuais de Procedimentos para Fiscalização do Uso e Conservação do Solo Agrícola, da elaboração do Manual de Agrotóxicos e Afins - Fiscalização do Comércio, uso e destinação de embalagens vazias – Guia de Orientação - (Julho 2002).

Trabalhos apresentados em anais de congresso: “Metodologia para determinação Visual do Índice de Qualidade do Uso do Solo” e “Comparation between Diagnostic Metodology CDA versus Methodology CDA Innovated aiming to transform degraded areas into Conservation Agriculture áreas”.

Resumos expandidos publicados em anais de congressos e apresentação do trabalho: “Perda do Horizonte A na Cultura do Eucalipto Cultivado em Área de Alta Declividade Sob Diferentes Manejos na Região do Vale do Paraíba-SP” e “Controle de voçoroca e do assoreamento do córrego do sapé”.

Produções bibliográficas: “Manual de Procedimento de Fiscalização do Uso e Conservação do Solo”, “Manual Técnico de Fiscalização do Uso, Conservação do Solo Agrícola” e “Manual de Procedimentos de Fiscalização do Uso, Conservação e Preservação do Solo Agrícola”.

Artigos Científicos publicados: “Índice de Qualidade do Uso do Solo para o Estado de São Paulo – Projeto IQUS”, “Diagnóstico e reabilitação agroambiental de trecho de bacia hidrográfica por sensoriamento remoto e turbidez da água”, “Agricultural Defense of São Paulo: Twelve years of soil preservation and rehabilitation at the Rio do Peixe watershed, promoting conservation agriculture” e “Twelve years of soil preservation and rehabilitation on the Rio do Peixe watershed: promoting conservation agriculture”.

Por Teresa Paranhos

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