Rodeio clandestino é deflagrado e dissipado na região noroeste do estado
Rodeio clandestino é deflagrado e dissipado na região noroeste do estado
Bois de duas companhias de rodeio participavam de um evento que não possuía qualquer tipo de autorização
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária não poupou esforços para neste último fim de semana, em uma ação noturna, juntamente com as Polícias Militar e Ambiental, encerrar com um rodeio clandestino no município de Cedral, na região do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de São José do Rio Preto. Evento não possuía registro junto à Defesa Agropecuária e tampouco médico veterinário responsável técnico.
“Mais uma vez usando de serviços de inteligência e de assertividade, equipe da Defesa se deslocou até este município limítrofe a São José do Rio Preto e lá se deparou com um cenário nada responsável nestes difíceis tempos de Pandemia”, disse o médico veterinário da Secretaria, João Gustavo P. Loureiro, assistente de gabinete junto à Defesa Agropecuária. A polícia militar estimou em 120 pessoas aglomeradas em meio a uma ampla estrutura composta por currais, som profissional, iluminação, narradores, cantores e boiadas de rodeio. “Os bois ali presentes chegaram ao evento sem guia de trânsito animal. Os animais depois de inspecionados foram prontamente conduzidos aos caminhões que ali os trouxeram e encaminhados para as propriedades de origem”, disse Loureiro.
O promotor do evento foi autuado e o valor da multa deve chegar a R$72.725,00. Os proprietários das duas boiadas presentes foram conscientizados da temeridade de seus atos ao conduzirem animais para um evento de concentração animal clandestino e também autuados, cujos valores somados podem chegar a R$6.691,00. Evento foi imediatamente cancelado e a polícia militar dissipou a aglomeração.
“Mesmo com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a equipe da Secretaria de Agricultura e Abastecimento que atua junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária segue desenvolvendo seu trabalho essencial e fundamental para garantir a sanidade dos produtos de origem animal e vegetal que chegam à mesa do consumidor, a proteção aos maus-tratos animais, à vigilância ativa com foco na sanidade dos rebanhos, dentre outros”, disse Luiz Henrique Barrochelo, coordenador do órgão.
Também participaram da ação, Alexandre Paloschi, diretor do EDA de São José do Rio Preto e o técnico Sérgio Albuquerque do EDA de Catanduva.
Por Teresa Paranhos