Defesa Agropecuária media nova reunião para abordar exportação de lima ácida
Na última terça-feira (14), representantes da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) voltaram a se reunir com o setor produtivo de lima ácida, dessa vez, com os Responsáveis Técnicos (RT’s) para debaterem medidas para o fortalecimento da exportação e o controle do cancro cítrico, em especial, na Lima Ácida no Estado de São Paulo.
Anteriormente, no dia 3, os órgãos, estadual e federal já haviam se reunido com o setor produtivo através da participação de representantes da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) e de exportadores de frutos.
Junto aos RT’s, as três esferas analisaram em conjunto possíveis medidas que têm como objetivo garantir a qualidade do fruto de lima ácida exportados por São Paulo e fortalecer a fiscalização, para evitar a disseminação de pragas quarentenárias.
Além destes, também foram discutidas em reunião, pautas como o atendimento à Instrução Normativa 33/2016 do MAPA que estipula as normas técnicas para utilização do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC), o preço e a utilização de fungicidas a base de cobre, possível padronização de valores pagos aos RT’s, entre outros.
“Essa reunião é para ouvir a classe e saber como a Defesa Agropecuária pode continuar atuando para melhorarmos cada vez mais a qualidade do fruto que é exportado e para continuarmos evitando a disseminação de pragas. Enquanto CDA faremos o que estiver ao nosso alcance”, disse Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal.
Presente na reunião, Rita Lourenço, Auditora Fiscal Federal Agropecuária do MAPA, instrutora dos cursos para emissão de CFO e Chefe da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) no Aeroporto Internacional de Campinas, anotou sugestões e discorreu sobre a atual atuação da classe no Estado. “Temos que estar todos cientes de sua responsabilidade no que diz respeito à qualidade da citricultura paulista, que é a maior do mundo. Quem não tem essa responsabilidade não merece vestir a camisa de RT”, defendeu.
Por Felipe Nunes