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06/12/2022

Engenheiros agrônomos visitam produções de mudas micropropagadas de bananeiras

Atualizado em 06/12/2022 às 15h56

Entre os dias 29 e 30 de novembro, equipes de engenheiros agrônomos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) estiveram em dois locais a fim de conhecerem a produção de mudas micropropagadas de bananeiras. A primeira visita aconteceu no município de Tietê no núcleo de produção de mudas da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e a segunda ocorreu na empresa SBW do Brasil na cidade de Holambra.

Estiveram presentes nas visitas, Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal, Marlon Peres, diretor da Regional da CDA em Botucatu, Mariléia Ferreira, gerente do Programa Estadual de Contingência Fitossanitária, Valentim Scalon, gerente do Programa Estadual de Sanidade na Produção de Materiais de Propagação e as assistentes Cecília Verardi e Vanessa de Andrade.

“Visitamos os laboratórios de produção de mudas micropropagadas para compreender as etapas que envolvem este tipo de produção até que elas cheguem aos agricultores”, disse Mariléia.

Mudas infectadas costumam ser um dos meios mais eficazes na disseminação de doenças. A Fusariose da Bananeira, popularmente conhecida também como mal-do-Panamá, causada pelo fungo de solo Fusarium oxysporum f.sp. cubense (Foc R4T) é amplamente disseminada por meio de mudas e solo contaminados. “É uma das doenças mais destrutivas da bananeira. No Brasil, em que a R4T é praga quarentenária ausente (PQA), até 90% das variedades de bananas cultivadas atualmente podem ser afetadas caso essa nova raça do fungo seja introduzida no país”, comentou a engenheira agrônoma.

Em maio deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) emitiu um alerta da praga Foc R4T devido à confirmação da ocorrência da praga no Peru. “A CDA, desde então, tem intensificado os levantamentos fitossanitários de detecção da praga e até o momento, não foi detectada a presença da mesma em nenhuma das áreas monitoradas”, assegura Mariléia.

“Além disso, a CDA está empenhada no desenvolvimento de uma legislação referente à produção de mudas de bananeira que garanta a sanidade e a viabilidade da produção”, acrescenta.

Por Felipe Nunes

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