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13/09/2023

Saúde Pública - Em Itatinga, abate clandestino é fechado e cerca de 200 kg de carne que seriam comercializadas foram apreendidas

Atualizado em 13/09/2023 às 14h27

Ação conjunta contou com participação do Grupo de Investigação em Área Rural (GIAR) e da GCM

Em conjunto com o Grupo de Investigação em Área Rural (GIAR) da Polícia Civil e da Guarda Civil Municipal (GCM), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), a partir da sua Regional de Botucatu, atendeu na tarde desta terça-feira (12), duas denúncias no munícipio de Itatinga. A primeira versava a respeito de propriedade que fornecia esterco de aves para composição da ração oferecida a bovinos, prática conhecida como “cama de frango”, enquanto a segunda, tratava-se de abate clandestino de bovinos.

“No primeiro local foi constatado o fornecimento do material que é proibido por lei, onde cerca de 37 animais faziam o consumo da mistura que oferece risco à saúde pública”, comenta Guilherme Shin Iwamoto Haga, médico-veterinário que participou das ações.

Cerca de 37 bovinos se alimentavam a partir de "cama de frango"

No segundo local, o produto de origem animal, que totalizou 191,66 quilos, estava pronto para comercialização e armazenado em freezer, além de diversas ossadas, o que caracteriza o abate clandestino.

“Além de toda a caracterização da atividade clandestina, as ossadas eram descartadas de forma irregular em uma área de pastagem, o que trazia riscos de contaminação dos animais que ali viviam, além de oferecer riscos da contaminação de água de córrego existente”, diz o veterinário que constatou que o produto não era inspecionado e não possuía selo de órgão regulador.

No abate clandestino, 191,66 kg de carne sem inspeção foram apreendidos

A ação foi finalizada com sucesso e o proprietário da propriedade autuado pela polícia civil no artigo 7º da Lei 8137/90 que proíbe vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo e também por produzir produtos de origem animal sem registro.

 Por Felipe Nunes

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