Facebook Twitter Youtube Flickr
25/10/2005

São Paulo rastrea animais oriundos do Paraná

Atualizado em 25/10/2005 às 00h00

O estado de São Paulo já concluiu 90% do rastreamento, para fins de vigilância epidemiológica, de animais oriundos do estado do Paraná.

O estado de São Paulo já concluiu 90% do rastreamento, para fins de vigilância epidemiológica, de animais oriundos do estado do Paraná. São 806 bovinos, 793 suínos, 39 ovinos e 20 caprinos que estão sendo localizados e monitorados pelos médicos veterinários da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) para avaliação das condições sanitárias dos animais e tomada de decisão.

Desde a comunicação do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sobre a ocorrência de suspeitas de febre aftosa em animais de propriedades localizadas nos municípios de Loanda, Amaporã, Maringá e Grandes Rios, no Paraná, a CDA, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento vem adotando as medidas recomendadas pelas normas internacionais nos casos de suspeita de foco da doença. Publicou, já no dia 20/10, no Diário Oficial do Estado, a Resolução n.º 35 que proíbe o ingresso e trânsito de bovinos, bubalinos, suídeos, ovinos, caprinos e demais biungulados domésticos e silvestres (animais com casco partido), assim como produtos e subprodutos vindos do Estado do Paraná. Também intensificou as barreiras e a fiscalização na divisa do Estado, num trabalho conjunto entre os agentes de Defesa Agropecuária da Secretaria, a Polícia Militar e Rodoviária. Implantou postos de barreiras sanitárias, em todas as rodovias de acesso do Paraná para a aplicação das medidas instituídas na Resolução 35. Através da Portaria n.º 48 editada nesta terça-feira (25/10) estabelece critérios para entrada de produtos e subprodutos de origem animal do estado do Paraná com exceção daqueles vindo dos 4 municípios interditados com suspeita de foco de febre aftosa. Também foram criados 04 corredores sanitários.

O Estado está há 09 anos sem registrar um único foco da doença e tem conseguido manter uma alta imunização do seu rebanho. Na última etapa de vacinação, realizada no mês de maio, a cobertura vacinal voluntária foi de 99,41%.

Teresa Paranhos – Assessoria de Imprensa/CDA.

x