São Paulo inicia sorologia para a doença de Aujeszky.
O Estado busca o reconhecimento da condição de área livre da doença de Aujeszky.
O Estado busca o reconhecimento da condição de área livre da Doença de Aujeszky.
A doença de Aujeszky é uma doença infecto-contagiosa causada por um herpesvírus que causa graves prejuízos econômicos ao produtor e gera embargos comerciais para o Brasil.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), através da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), inicia, nesta semana, levantamento sorológico em granjas comerciais de suínos para diagnóstico da situação da doença de Aujeszky. Segundo Silvio Thimoteo Borges, responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suína da CDA, numa primeira etapa serão colhidas 3.500 amostras em 14 granjas comerciais que praticam a vacinação contra a doença. A finalidade desta etapa inicial é a verificação dos anticorpos presentes nos animais, para determinação da origem dos mesmos, se de reação vacinal ou decorrente de circulação viral nos plantéis. Esta primeira etapa deverá estar concluída no mês de maio. A segunda etapa abrangerá a sorologia em amostragem das demais granjas do Estado.
O Estado de São Paulo possui um rebanho estimado em 722.144 cabeças e não registra a ocorrência de casos da doença de Aujeszky desde o ano de 2000. É por isso que a sorologia será realizada nas granjas comerciais, para a comprovação, através de provas laboratoriais, que o Estado está livre da doença, acrescenta Borges.
A colheita das amostras será executada por médicos veterinários da Defesa Agropecuária, acompanhados por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, a quem cabe a coordenação do Programa Nacional de Sanidade Suína, contando com o apoio da Associação Paulista dos Criadores de Suíno – APCS que, através de convênio com a SAA, forneceu os kits para a análise laboratorial das amostras. O material colhido será analisado pelo Instituto Biológico/Apta/SAA.
Teresa Paranhos - Assessoria de Imprensa/CDA