Vespa da madeira: SP conclui derrubada das árvores “armadilhas”.
Vespa da madeira: SP conclui derrubada das árvores “armadilhas”.
06-05-2009 - Uma equipe formada por técnicos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), Instituto Agronômico de Campinas - IAC/Apta e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concluiu a derrubada das árvores “armadilhas” para verificar a presença ou sintomas da vespa da madeira (Sirex noctilio) na cultura de pinus.
As árvores “armadilhas” foram preparadas nos meses de agosto e setembro do ano passado quando foi realizada a seleção de propriedades nas áreas de suposta ocorrência da vespa da madeira e nas regiões onde o cultivo de pinus tem importância econômica. As 130 árvores “armadilhas” foram localizadas em pontos estratégico quanto ao acesso e maior possibilidade de ataque, nos municípios de Capão Bonito, Itapirapuã Paulista, Ribeirão Branco, Nova Campina, Itapeva, Itaberá, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Buri, Bom Sucesso do Itararé, Itararé, Apiaí, Jundiaí e São Bento do Sapucaí.
Todas as árvores foram derrubadas para inspeção visual. As que apresentaram sintomas (respingos de resíduos) foi feito a retirada de toretes e encaminhados ao IAC para analise. Segundo o pesquisador cientifico Èdson Possidônio Teixeira, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade - Entomologia do IAC “os indícios nem sempre podem ser os ocasionados pela vespa, daí a importância de uma analise cientifica para a confirmação do diagnóstico”.
Na Instrução Normativa 41, de julho de 2008, do Ministério da Agricultura, o estado de São Paulo consta como possuidor da praga. “A CDA com o apoio do setor madeireiro está realizando o levantamento nos municípios que tem a cultura de pinus como exploração comercial com o objetivo de minimizar os danos econômicos que possam ser causados” informa José Francisco Tristão, engenheiro agrônomo da defesa agropecuária. Todo esse trabalho tem o acompanhamento do Ministério.
A CDA aguarda o resultado da pesquisa com a emissão de parecer técnico para adotar as medidas cabíveis no aspecto sanitário no Estado.
A vespa da madeira é classificada como praga quarentenária presente (A2). Esta classificação impõe restrição ao comércio de madeira, bruta ou serrada, entre os Estados e para exportação. A madeira proveniente de uma árvore com incidência de ataque da vespa da madeira torna-a inservível para qualquer utilização.
Assessoria de Imprensa CDA – 19 – 3241-4700 – Teresa Paranhos