Exportação - Missão Japonesa conhece produção vegetal com vistas para importação de abacate avocado tipo Hass
Japoneses conheceram sistemas de produção
Após auditoria da União Europeia e do Ministério da Agricultura do Chile, engenheiros agrônomos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) receberam em São Paulo, entre os dias 3 e 4 de agosto, representantes do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão (MAFF). A missão esteve no país com o objetivo de conhecer as condições de produção e pós colheita do Abacate Avocado do tipo Hass e consequentemente, ajustar um plano de trabalho já apresentado para liberar a exportação do fruto.
“Através desse possível acordo bilateral que pode ser firmado entre os países, o Abacate é mais uma exportação para os produtores brasileiros”, comenta Danilo Romão, engenheiro agrônomo que acompanhou a missão e gerente do Programa Estadual de Pragas Quarentenárias Presentes.
Os japoneses chegaram ao país por Minas Gerais e no Estado de São Paulo visitaram fazendas e um packing house nos municípios de Timburi e Bernardino de Campos, ambos na Regional da CDA de Ourinhos. Além destas, a missão realizou visitas ao Vigiagro no Aeroporto de Guarulhos e à Estação Aduaneira do Interior (EADI) em Bauru.
E também estiveram em Packing House
“Após as visitas o Japão irá apresentar as adequações do plano de trabalho ao MAPA, definindo as exigências fitossanitárias para exportação da fruta, com uma boa perspectiva de abertura desse novo mercado”, sinaliza Romão.
Na avaliação do agrônomo, as missões foram de extrema importância para que a Defesa Agropecuária continue preconizando os procedimentos que mantém e que podem abrir novos mercados. “Saímos da reunião final com uma impressão muito boa, confiantes de que os japoneses estão interessados em comprar avocado do Brasil e que provavelmente, na próxima safra, entre abril até junho de 2024 esse plano de trabalho já tenha sido proposto e implementado ao Brasil”, disse.
Já para Marlon Peres, diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, as auditorias são um auxilio para a padronização de procedimentos e para um melhor direcionamento de ações para o atendimento ao protocolo exigido pelo mercado europeu. “Neste quesito acredito que todos os envolvidos no processo de produção, certificação e fiscalização se esforçaram para um bem comum”, parabeniza.
Por Felipe Nunes
