Exportação - Treinamento online reforça medidas fitossanitárias a fim de manter acordos comerciais
Treinamento abordou questão de Pragas Quarentenárias Ausentes, como a Verrugose em Lima Ácida Tahiti
Na última segunda-feira (15), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) a partir de seus programas relacionados às pragas quarentenárias, realizou treinamento online junto a Responsáveis Técnicos (RT’s) de Unidades de Produção e de Consolidação. A atividade, que abordou a comercialização de Lima Ácida Tahiti, teve como objetivo, reforçar a importância nos cuidados durante o envio de frutos com pragas quarentenárias ausentes em especial para a União Europeia e para o Chile.
“O foco do treinamento foi alertar os responsáveis por propriedades e casas de embalagens sobre os cuidados quanto às pragas exigidas nos requisitos fitossanitários dos parceiros comerciais e programas oficiais de controle, mas também, sobre demais pragas que não estão presentes nos requisitos ou não contam com um programa oficial de controle, como a Verrugose do Citros (Elsinoe spp.) e a Cochonilha Parlatoria (Parlatoria spp.)”, comenta Cristina lost, engenheira agrônoma e gerente de Certificação e Exportação.
As pragas mencionadas pela gerente são ausentes na União Europeia e no Chile, mas estão amplamente disseminadas em território nacional e, por isso, já não contam com legislação específica de controle e manejo no Brasil.
“Nos requisitos fitossanitários para a importação dos parceiros comerciais também não estão previstos protocolos específicos para comprovar a ausência destas pragas, porém, por não estarem presentes no território dos importadores e por constarem em lista publicada de Pragas Quarentenárias Ausentes, tais pragas podem resultar em rechaços e, consequentemente, futuras restrições comerciais”, acrescenta Cristina.
Cristina durante treinamento que aconteceu na segunda-feira (15) pela manhã
“Além disso, tais treinamentos são de extrema importância, pois previnem envios em desacordo com o estabelecido na Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e são importantes ferramentas para divulgar e tornar conhecidas as regras de importação e exportação de produtos vegetais de peculiar interesse do Estado de São Paulo. Medidas que buscam proteger o patrimônio vegetal e tornar as relações comerciais seguras e confiáveis”, finaliza.
Por Felipe Nunes