Sanidade Animal - Defesa Agropecuária realiza componentes de vigilância do Plano Integrado das Doenças dos Suínos
Com o objetivo de proteger a suinocultura contra doenças e demonstrar que o Estado de São Paulo é zona livre de Peste Suína Clássica (PSC), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento realizou, neste primeiro semestre, os componentes 1 e 2 do Plano Integrado de Vigilância das Doenças dos Suínos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). As duas etapas consistem em ações de vigilância clínica e vigilância sorológica, com colheita de material para análises.
Colheitas foram realizadas em 38 das 40 regionais da CDA
No plano, além dos componentes realizados pela CDA em 38 das suas 40 regionais, há ainda, outras três etapas que consistem em inspeção em abatedouros, atendimento às notificações e sorologia em suínos asselvajados (javalis).
Ao todo, para vigilância clínica foram vistoriados 50 estabelecimentos de criação de suínos domésticos e para a vigilância sorológica, 67 propriedades foram vistorias com 751 animais amostrados. “Em nenhuma propriedade foi diagnosticada a presença do vírus da peste suína clássica, o que confere a São Paulo, a certificação de zona livre da doença junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, comemora Artur Felício, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS).
“É importante frisar o trabalho de excelência prestado pelos servidores da CDA, médicos-veterinários e técnicos agropecuários, que dentro de 38 regionais, contribuíram para o cumprimento dos componentes do plano”, acrescenta o gerente.
A próxima etapa envolve o envio de relatório das atividades e resultados ao MAPA e consequentemente encaminhamento para a análise da OMSA, responsável pela manutenção ou não do certificado de zona livre da Peste Suína Clássica do Brasil.
Mais de 100 propriedades foram vistoriadas por médicos-veterinários e técnicos agropecuários
Por Felipe Nunes