SISP - Centro de Inspeção de Produtos de Origem Animal realiza treinamento interno para padronização de ações
A fim de aprimorar e padronizar as ações do Serviço de Inspeção de São Paulo (SIS), o Centro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CIPOA) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) reuniu, entre os dias 16 e 18, cerca de 50 servidores, para capacitação interna. Na ocasião, o responsável pela condução da capacitação foi João Gustavo Loureiro, médico-veterinário e diretor do CIPOA. “A capacitação é necessária de forma a direcionar as atividades dos executores das atividades de inspeção e fiscalização em atendimento ao regramento existente”, comenta o diretor do centro.
João Gustavo conduziu treinamento ao lado de demais integrantes do SISP
Além de João, participaram das explanações, Wander Dias e Bruno Bergamo, gerente do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal de São Paulo (SISBI-SP) e assistente do coordenador, respectivamente.
Dentre os conteúdos apresentados e atualizados junto aos servidores das 40 regionais, temas como procedimentos de verificação de programas de autocontrole, organização de documentos, procedimentos de coletas oficiais, plano de metas, relatório de atividades por regional, atendimento à denuncias, análise de processos, dentre outros.
O treinamento ainda foi a oportunidade de apresentar os novos desafios do SISP que envolvem a inserção dos estabelecimentos de abate no SISBI, preparação para o sistema GEDAVE 2.0, simplificação de demandas via GEDAVE, revisão de normativas, início das atividades do Centro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (CIPOV) e a possível criação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DIPOAV).
“Entendemos que a distribuição da inspeção em um departamento vai dar maior fluidez ao trabalho, além de conseguirmos unir as áreas animal e vegetal dentro de uma única estrutura”, disse João Gustavo.
“Por mais importante que seja o treinamento teórico, a inspeção é uma atividade que requer prática e quanto mais praticamos, mais sensitiva ela se torna. É importante que todos tenham em mente que estamos aqui para orienta-los quanto ao procedimento mais adequado a se tomar durante a atividade de inspeção de produtos que vão impactar a saúde pública”, alertou Wander.
Wander tirou diversas dúvidas a respeito dos procedimentos de inspeção
“Temos que ter o feeling, pois trabalhamos com estabelecimentos diversos e que têm, em sua maioria, particularidades, mas que se assemelham ao fato de manipularem produtos que serão consumidos pela população. É preciso estarmos atentos a mínimos detalhes”, orientou Bruno Bergamo, ao falar sobre os principais pontos a serem verificados em análises de processos.
Bruno Bergamo contribuiu com palestra acerca da análise de processos
Para saber mais sobre o SISP, acesse https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/www/programas/?/programa-estadual-de-inocuidade-dos-alimentos/inspecao-de-produtos-de-origem-animal/&cod=24.
Por Felipe Nunes
